Criar um Site Grátis Fantástico
Sexologia
Sexologia

Sexologia


 

 

A Sexualidade na Terceira Idade
Fatores Biológicos, psicológicos, sociais e históricos influenciam a sexualidade na terceira idade.

 

Os fatores biológicos envolvem todas as transformações físicas que acontecem durante o processo de envelhecimento. As alterações nos sistemas hormonais e vasculares são exemplo disso.

 

Sob o aspecto psicológico, frustrações, disfunções sexuais e a forma como o individuo se percebe (identidade) também afetam o comportamento sexual.

 

Já os fatores sociais e históricos, que influenciam a vida sexual dos mais jovens, persistem com a sua influência do dia-a-dia dos mais velhos.

 

 

 

Envelhecer - uma nova identidade é construída

 

A noção de identidade é modificada nessa fase da vida, em que o envelhecimento altera e interfere a percepção que as pessoas têm sobre a sua aparência física. O envelhecer, pode ser visto como uma etapa final da vida, refletindo uma postura de incapacidade, inutilidade e lamúria. Ou, a terceira idade como inicio de uma nova etapa, com um olhar mais inovador e desafiador. Portanto, o peso dos anos depende do significado que cada um lhe atribui.

 

A  busca de qualidade de vida depende da construção de uma autonomia, auto responsabilização, atividade, flexibilidade, disponibilidade o aprendizado e de ausência de identificação etária. Representa adotar um estilo de vida a seu favor.

 

Aceitar as mudanças e a própria identidade fará com que o individuo tenha bons relacionamentos na terceira idade. Apesar das mudanças, é possível manter o desejo e a capacidade sexual ativos.

 

 

 

Climatério (Menopausa)

 

As idades em que as mulheres entram no Climatério (Menopausa) variam.

 

Quando estes fenómenos humanos ocorrem, os hormônios mudam muita coisa nos corpos em questão. No caso das mulheres, são frequentes as queixas de diminuição de libido. Na maior parte das vezes, esses quadros carecem de medicamentos. Alterações orgânicas podem ser responsáveis por dificuldades para a excitação e para o orgasmo.

 

A chegada da menopausa faz com que a produção de estrogénio diminua, causando diminuição da lubrificação vaginal e diminuição do tónus da musculatura perineal, bem como, distopias e disfunções da uretra e da bexiga. A vagina torna-se atrófica, ocasionando o ato sexual muitas vezes mais doloroso e desconfortável. É também na fase do climatério que mais frequentemente ocorrem patologias clinicas como hipertensão arterial, cardiopatias, diabetes, etc, que comprometem o bem-estar geral e podem ocasionar disfunções sexuais.

 

Nesta fase da vida, é necessário o acompanhamento médico para que a mulher possa ter uma vida sexual satisfatória.

 

 

 

Andropausa

 

Um termo muito controverso, actualmente é o relacionado à diminuição dos níveis sanguíneos de testosterona em homens acima dos 50 anos, sem doença endócrina detetavel. Este fenómeno, que se manifesta e cerca de 15% dos indivíduos, tem sido denominado de “andropausa”, por uma equivalência inexistente de fato, com a menopausa feminina.

 

A indicação do tratamento com reposição de testosterona tem sido motivo de controvérsia em congressos e publicações médicas.

 

 

 


O que é terapia sexual?
Terapia sexual permite que o casal entenda que e stão a passar por uma disfunção sexual. A terapia vai ajudar que tipo de conflito se esta a passar na sua intimidade, pode ser de origem física, psicológica ou mista. O terapeuta deve diferenciar se o problema é do casal ou de um dos membros.


O que é feito no Consultório?
Com base num diagnóstico, e através de uma detalhada investigação na área afectiva e sexual do paciente (ou casal), o terapeuta ira verificar se a causa do problema estará na dinâmica do relacionamento amoroso, ou se centrará só num dos elementos. Convém salientar que, é de facto uma área que necessita de ser avaliada com muito cuidado, pois tanto as disfunções sexuais podem gerar conflitos conjugais, como os conflitos conjugais podem gerar disfunções conjugais. Muitas vezes, falhas na comunicação, desencontros na área sexual ou dificuldade na administração de conflitos podem gerar uma disfunção sexual.


O Terapeuta deverá ter em conta referências ao passado, uma vez que servem para ter um conhecimento maior sobre o individuo e suas circunstâncias. No inicio da Terapia, paciente e Terapeuta poderão traçar juntos as metas em relação ao problema, sendo para isso que o Paciente se comprometa em:
- Ter uma presença regular. Geralmente, os encontros são semanais, com duração em torno de 40/50 minutos. Faltas frequentes quebram o fluxo do processo.
- Estar empenhado em solucionar a origem e o que mantem a disfunção.

Atitudes do Terapeuta que você encontrará durante a terapia sexual:

  • Acolhimento em relação aos seus sentimentos, mas questionamentos em relação a crenças disfuncionais que estejam promovendo ou mantendo as disfunções sexuais (existem técnicas específicas de testagem e confrontamento de crenças, dentro da linha cognitivo-comportamental).
  • Indicação de tarefas para casa, algumas a serem realizadas sozinho, outras com o companheiro (a). Estes exercícios têm a finalidade de fortalecer a autoconfiança, o erotismo e a afectividade do paciente e do casal.
  • Promoção de insight e alguma interpretação, dependendo da linha do terapeuta.